Adaptar atividades com ChatGPT: a virada de chave para quem não aceita mais desculpas

Vamos falar a verdade: a desculpa de “não dá pra adaptar” já não convence mais ninguém.

Quem está todo dia na escola ou em casa, lutando para garantir o básico para um aluno com deficiência, transtorno ou síndrome, sabe bem a dor de ouvir que “faltam recursos”, que “é impossível”, que “o sistema não ajuda”.

Só que a tecnologia chegou — e está do nosso lado.

E não falo só como educador. Eu, Leandro Rodrigues, venho da ciência da computação e dedico minha vida a mostrar que é possível unir o melhor do mundo digital com a força da inclusão escolar de verdade. Não aceito menos do que isso. E você também não deveria aceitar.

Adaptar atividades com ChatGPT é a ferramenta que faltava para quem está cansado de ser empurrado para o fim da fila, para quem já perdeu noites em claro tentando criar uma atividade acessível do zero, ou para quem precisa multiplicar por dez a energia só para incluir um aluno no grupo. Eu sei como é — acompanho professores e famílias que vivem isso diariamente.

Com inteligência artificial, adaptar atividades com ChatGPT não é só rápido: é libertador. É poder criar glossários, tutoriais, simplificar enunciados, gamificar tarefas ou quebrar uma questão em etapas — tudo em poucos segundos.

Não importa se você está no AEE, na sala comum ou em casa, dando conta da luta sozinho. Agora tem jeito.

Veja os 5 comandos práticos para transformar qualquer atividade — do jeito que a inclusão pede, do jeito que o Instituto Itard acredita:

1. Crie questões de suporte

Para o aluno que se perde e desanima logo no início.

Copie o enunciado original e peça:

Crie 3 novas questões de suporte com múltipla escolha para ajudar o aluno a chegar na resposta desse enunciado, mantendo o conteúdo, mas dividindo o raciocínio em 3 etapas, com vocabulário simples e textos objetivos.

Essa estratégia se baseia no princípio da “análise de tarefas” e na ideia de scaffolding (escaffoldização), defendida por Vygotsky. Dividir a atividade em etapas menores, com apoio guiado, permite que o aluno avance de acordo com seu nível de compreensão, favorecendo o desenvolvimento da autonomia cognitiva e a construção progressiva do conhecimento.

2. Adapte o formato da questão

Para quem trava só de ver um texto longo.

Copie o enunciado original e peça:

Transforme essa questão em múltipla escolha de até 20 palavras com 3 alternativas, com até 5 palavras por alternativa.

Você entrega o conteúdo — sem sobrecarga. Ao simplificar o enunciado e reduzir alternativas, aplicamos os conceitos de sobrecarga cognitiva (Sweller, 1994) e acessibilidade textual. Questões objetivas, com textos curtos e claras opções de resposta, minimizam distrações e facilitam o processamento da informação por alunos com dificuldades de atenção, compreensão ou leitura.

3. Material de apoio: crie um vocabulário

Para quem tropeça em cada palavra difícil.

Copie o enunciado original e peça:

Identifique as principais palavras, expressões e termos que podem gerar maior dificuldade de interpretação e crie um vocabulário que as explique de forma literal, curta, direta e simplificada.

Leve o glossário para sala ou para casa. É inclusão real.

Elaborar glossários personalizados atende à necessidade de mediação semântica. Palavras e expressões complexas são barreiras para muitos alunos, principalmente aqueles com deficiência intelectual ou transtornos de linguagem. O glossário promove compreensão textual e autonomia leitora, tornando a atividade mais inclusiva.

4. Use interesse + recompensa

Para aquele aluno desmotivado, que parece não se importar.

Copie o enunciado original e peça:

Contextualize essa questão dentro da área de interesse [ÁREA AQUI] de forma gamificada e com foco na recompensa imediata mediante apresentação ao professor.

Exemplo? “Se acertar, libera pista”; “desbloqueia personagem”. É a linguagem da geração deles.

O uso da gamificação e da motivação extrínseca (Skinner, Deci & Ryan) aumenta o engajamento. Trazer áreas de interesse do aluno e recompensas imediatas ativa o sistema de recompensa cerebral, favorecendo a atenção e a persistência diante de tarefas desafiadoras — essencial para alunos com TEA, TDAH e dificuldades de engajamento.

5. Material de apoio: crie um tutorial

Para quem quer, mas não consegue começar.

Copie o enunciado original e peça:

Aplique análise de tarefas na questão para gerar um material de apoio tipo tutorial com dicas, simples, curto e com passo a passo claro para realizar a questão com sucesso.

Serve para TEA, DI, síndromes ou qualquer aluno que precise de orientação clara.

A análise de tarefas e a criação de roteiros passo a passo vêm da psicologia comportamental e da pedagogia instrucional. Essa estratégia oferece instrução explícita, reduz ansiedade e dá previsibilidade ao aluno, apoiando especialmente aqueles com TEA, DI ou síndromes que demandam estrutura clara para se organizar.

Outras aplicações da IA para escolas e professores

E não pare por aqui. Se adaptar atividades com ChatGPT já faz diferença, imagine o que você pode conquistar usando a inteligência artificial para outras tarefas do seu dia a dia.

Corrigir provas em minutos, escrever relatórios individualizados, sugerir avaliações diferenciadas, criar planos de aula em tempo recorde ou até mesmo personalizar devolutivas para famílias — tudo isso está ao seu alcance agora.

Não é sobre substituir o professor; é sobre potencializar o que só o professor sabe fazer.

A verdade é simples: a IA não vai ocupar o seu lugar, mas o professor que usa IA vai, inevitavelmente, superar quem insiste em ignorar o futuro.

Que tal começar hoje e experimentar o novo papel do educador que lidera com tecnologia, estratégia e humanidade?

Como nós (Instituto Itard) usamos a IA hoje

Aqui no Instituto Itard, a IA já faz parte da nossa rotina: está presente no Portal de Atividades, no Portal do PEI e no Portal do Currículo, ajudando educadores de todo o Brasil a economizar tempo, ganhar repertório e criar inclusão de verdade. Membros da nossa assessoria de alta performance para profissionais tem à disposição essas e outras ferramentas.

Não é sobre substituir o professor; é sobre potencializar o que só o professor sabe fazer. A verdade é simples: a IA não vai ocupar o seu lugar, mas o professor que usa IA vai, inevitavelmente, superar quem insiste em ignorar o futuro. Que tal começar hoje e experimentar o novo papel do educador que lidera com tecnologia, estratégia e humanidade?

Adaptar atividades com ChatGPT é para quem não quer deixar ninguém para trás

Quando decidi unir tecnologia e inclusão, foi pensando em você, que acorda todo dia e tenta fazer a diferença — mesmo sem apoio, mesmo cansado de remar contra a maré. Adaptar atividades com ChatGPT não é só tendência, é resposta urgente para o Brasil real: aquele das salas cheias, dos recursos escassos, das famílias esperando uma chance justa.

No Instituto Itard, acreditamos nisso: inclusão é direito, não favor.
E agora, com a inteligência artificial a serviço da escola, ninguém precisa mais ficar de fora.

Teste, compartilhe, se permita inovar. Adaptar atividades com ChatGPT pode ser o começo de uma nova história — para o seu aluno, para você e para todos que ainda acreditam que escola é lugar para todos.

Quer muito, muuuuito mais? Então atenção…

Se você quer ver tudo isso acontecendo na prática, com exemplos reais, estratégias prontas e a experiência de quem já faz diferente, não pode perder a EXPO Atividades 2025. Reserve sua vaga gratuita e venha descobrir como a tecnologia pode transformar a inclusão e reinventar a sua sala de aula.
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Referencias bibliográficas para itardeiros para curiosos

Sweller, J. (1994). Cognitive Load Theory, Learning Difficulty, and Instructional Design. Learning and Instruction, 4(4), 295–312.

Vygotsky, L. S. (1978). Mind in Society: The Development of Higher Psychological Processes. Harvard University Press.

Skinner, B. F. (1974). About Behaviorism. Alfred A. Knopf.

Deci, E. L., & Ryan, R. M. (2000). The “What” and “Why” of Goal Pursuits: Human Needs and the Self-Determination of Behavior. Psychological Inquiry, 11(4), 227–268.

Meyer, A., Rose, D. H., & Gordon, D. (2014). Universal Design for Learning: Theory and Practice. CAST Professional Publishing.

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